Para o presidente, a sociedade está entendendo a necessidade de reformar o sistema previdenciário brasileiro e isso deve ecoar no voto dos parlamentares. O presidente afirmou, ainda, que os parlamentares que votarem a favor da proposta vão ganhar eleitoralmente, mas reconheceu que o ano eleitoral dificulta a negociação do governo para conseguir os 308 votos necessários na Câmara. “Os candidatos não querem desagradar os eleitores.” Além disso, Temer disse que há uma “natural resistência” de corporações contra a reforma.
Temer afirmou também que, se a reforma for aprovada agora, o assunto não será tema das eleições presidenciais. Do contrário, o presidente acredita que os candidatos serão questionados sobre seu posicionamento em relação à Previdência.
Mais uma vez, o emedebista destacou que, se a reforma não for feita agora, o sistema previdenciário pode “quebrar” em dois ou três anos. Temer declarou que poderia “silenciar” e deixar o assunto para outro governo, mas que está pensando nos próximos presidentes ao propor a medida.
Temer prometeu que, se aprovada a reforma, mudanças para os militares serão feitas na sequência. Com informações do Estadão Conteúdo.