O Brasil caiu uma posição no ranking mundial de percepção da corrupção em 2019 e repetiu a sua pior nota no estudo elaborado pela organização Transparência Internacional, divulgado nesta quinta-feira (23).
O País teve o quinto recuo seguido e passou a ocupar a 106ª posição no IPC (Índice de Percepção da Corrupção), o que representa o pior resultado desde 2012. Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto.
A nota brasileira foi a mesma do ranking de 2018: 35 pontos, a pior pontuação da série histórica, que começou há sete anos. A nota é a mesma de Albânia, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Macedônia e Mongólia. Entre os países da América do Sul, o Brasil está atrás de Uruguai, Chile e Argentina e à frente de Bolívia, Paraguai e Venezuela.
Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia lideram as primeiras posições do ranking e são os países considerados mais íntegros, com notas mais próximas de 100.
Com as notas mais próximas de zero, e considerados os países mais corruptos, estão: Síria, Sudão do Sul e Somália.
O IPC pontua e classifica os países com base no quão corrupto o setor público é percebido por executivos, investidores, acadêmicos e estudiosos da área da transparência. O índice analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em conter a corrupção.
O Brasil vem caindo no ranking desde 2014. Em 2016, ficou em 79º. Em 2017, o País estava na 96ª colocação.
Fonte: O Sul