Na terça (11), foram confirmados 7 casos da doença de pessoas que estiveram na UPA Norte. Vigilância orienta que moradores que não estiverem protegidos procurem postos.
Florianópolis vive um surto de sarampo no Norte da Ilha, conforme a gerente da Vigilância Epidemiológica do município, Ana Vidor. Na terça-feira (11), foram confirmados sete casos de pessoas que deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte no final de semana. A gerente orientou que os moradores da região que não estiverem imunizados procurem as salas de vacina o mais rápido possível.
“Nós estamos desde as férias escolares do ano passado com essa epidemia de sarampo que atingiu Santa Catarina, que atingiu Florianópolis. Mas os casos não tinham relação ou estavam aglomerados, fora uma situação ou outra isolada dentro de alguma empresa. Agora nós estamos com uma concentração altíssima. Dos 35 casos que nós estamos em acompanhamento agora, 99% são da região Norte do município. Então tem um surto no Norte da Ilha”, explicou a gerente.
Na segunda (10), começou uma nova campanha contra o sarampo. Em Santa Catarina, a idade do público-alvo foi aumentada até 59 anos. A gerente reforçou a importância de procurar as salas de vacinação.
“Nós estamos com quatro pessoas internadas por sarampo. É uma situação inusitada. Então todo o Norte da Ilha está sendo considerado contato de caso confirmado de sarampo. Então todas as pessoas do Norte da Ilha que não têm comprovação de que estão quites, estão protegidas contra o sarampo nas cadernetas de vacina precisam procurar imediatamente uma unidade de saúde”, disse Vidor.
Quem precisa tomar a vacina?
Para as crianças, o esquema de doses é:
6 meses de vida: dose zero
1 ano de idade: primeira dose
1 ano e 3 meses: segunda dose
Quem não tomou essas doses ou não tem certeza se já está vacinado, o que esquema é:
até 29 anos de idade: a pessoa precisa ter duas doses
de 30 a 49 anos de idade: a pessoa precisa ter uma dose
Sarampo
Sarampo é uma doença respiratória que pode causar complicações, como pneumonia, e, em casos mais graves, levar à morte. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por secreções expelidas na tosse, no espirrar ou na fala. O vírus pode permanecer no ambiente por até duas horas.
Segundo a Dive-SC, os sintomas são:
febre alta
coriza
tosse
olhos avermelhados
manchas vermelhas
Fonte: G1